Inclusive na minha aula didática do concurso, eu utilizei dois vídeos curtos de 3 minutos, justifiquei na metodologia importância de se usar o vídeo em sala de aula, eu até pensei como será que a banca vai reagir, será que vão pensar que eu estou matando aula, matando o tempo aqui? Por isso eu tive esse cuidado de justificar na metodologia, no plano de aula, o recurso filme. Ao vincular o cinema com a educação, os entrevistados aprontaram as afinidades do audiovisual com seus conteúdos curriculares. Os relatos colhidos sinalizaram de maneira prática, quanto ao uso dos filmes, e através das ponderações colocadas pelos entrevistados, notou-se a importância das películas e sua utilização nas salas de aulas, o que acaba por nortear e subsidiar o itinerário da inserção do cinema na instituição.
No entanto, essa liberdade, esse abandono de preciosismos técnicos, fez de cada filme uma expressão da visão particular de seu diretor. Por isso, o movimento não é necessariamente heterogêneo em sua estética, já que a forma e o conteúdo dos filmes variaram muito em suas diferentes fases. Nesse contexto, um grupo de jovens cineastas, sedentos de mudança e dispostos a combater o que eles caracterizavam como um cinema de mau gosto e “prostituído”, adotou o lema “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” para atacar o industrialismo cultural e a alienação das populares chanchadas. O que eles buscavam era uma arte engajada, movida pelas preocupações sociais e enraizada na cultura brasileira. A arte era atribuída à atividades comerciais durante os séculos XIII e XIV.
Assim como a educação possibilita a busca do conhecimento, o cinema é a representação da audácia e potencialidade humana ao sonhar e realizar desejos incomparáveis. Portanto, o uso da Sétima Arte na educação formal e a utilização de possíveis contribuições do cinema no processo de ensino e aprendizagem, será abordada na próxima sessão, e através da pesquisa em campo, acredita-se que será encontre empresas em sorocaba possível entender sobre a temática do estudo. Entre a evolução das ideias cinematográficas no Brasil, está voltada para o radicalismo com papel de instrução. Como afirma a autora, vale ressaltar as produções que ofereciam ao espectador uma espécie de espelho da realidade social de muitos no Brasil, como por exemplo, “Vidas secas” uma adaptação literária do livro de Graciliano Ramos.
Os primeiros enredos dos filmes são em sua essência cenas do dia a dia na cidade, outros poucos representam recentes fatos históricos, mas a partir do início do século XX a imaginação adentrou o campo cinematográfico, e rapidamente surgiram as primeiras ficções. Interessados também por projetar filmes, os irmãos Lumiére aperfeiçoaram um inovado projetor, e patentearam no ano de 1985 o Cinematógrafo. Segundo Morin (2014, p. 29) “a originalidade do cinema é relativa, Edison já havia animado fotografias e Reynaud projetado imagens animadas”. Contudo algo que o autor e outros inúmeros estudiosos concordam é que a primeira exibição do cinema no mundo ocorreu em 1895 no Hotel Scribe em Paris, sendo considerada a primeira exibição de filmes para um público pagante . Os responsáveis por esta apresentação foram os Irmãos Lumiére, que transformaram o cinematógrafo em câmera filmadora e também em projetor, criando assim o cinema como espetáculo.
Seus estudos foram baseados na experiência de Edward Muybridge, que decompunha o movimento do galope de um cavalo. No fim do século, aparecem aparelhos como o Praxinoscópio e o Fuzil Fotográfico. O primeiro, construído em 1877 pelo francês Charles Émile Reynaud, consistia num aparelho de formato circular no qual imagens se sucediam e criavam a sensação de que estavam se movendo. Inicialmente o uso da máquina era reservado ao ambiente doméstico, mas em 1888 Reynaud conseguiu aumentar seu tamanho tornando possível projetar desenhos para plateias maiores, performances essas que ficaram conhecidas como “teatro ótico”.
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O termo entra para o vocabulário da crítica de arte na década 1970, acompanhando de perto as políticas de financiamento criadas para a arte em espaços públicos, como o National Endowment for the Arts e o General Services Administration , nos Estados Unidos, e o Arts Council na Grã-Bretanha. Diversos artistas sublinham o caráter engajado da arte pública, que visaria alterar a paisagem ordinária e, no caso das cidades, interferir na fisionomia urbana, recuperando espaços degradados e promovendo o debate cívico. “O artista público é um cidadão em primeiro lugar”, afirma o iraniano Siah Armajani , radicado nos Estados Unidos. A designação do termo Arte vem do latim Ars, que significa habilidade.
Modernismo Brasileiro
A paixão pelo cinema e o desejo de usá-lo como ferramenta de transformação era o que movia a todos eles. Muitos acreditam que essa desconexão com o povo brasileiro se deva ao fato de que os diretores do movimento passaram a tentar agradar mais aos críticos do que ao público. A temática dos filmes passou a focar na angústia e na perplexidade de um país sob um regime autoritário, como que aceitando o fracasso do Cinema Novo e da esquerda intelectual.
Dança
São necessários considerar os temas a serem tratados, a faixa etária dos educandos, seus limites, bem como, o desenvolvimento psíquico e estágio de aprendizagem do aluno. Porém, refletir sobre estas colocações pode interferir diretamente com as consequências e resultados finais, em fazer-se uso dos filmes juntamente com o conteúdo curricular das escolas. Simultaneamente, significa não somente relacionar cinema e educação, mas acima de tudo, dar sentido ao conteúdo em oferta, assim, o professor estará mostrando que a humanidade possui atualmente as mais variadas linguagens. Quanto a metodologia dos professores, que após a exibição do filme desenvolvem discursões e produção textual com os alunos, Napolitano (2013, p.41) pontua que “ como toda obra de arte, o cinema pode estimular o desenvolvimento da linguagem verbal e da compreensão textual”. Entende-se, portanto, que, é favorável e cabível, entrelaçar diferentes conteúdos curriculares com temáticas cinematográficas que estimulem a reflexão acerca da realidade, uma vez que, essa conjunção resulta na otimização do ensino aprendizagem. É bem verdade que é preciso ter consciência do que se está fazendo, porque eu posso exibir um filme como objeto de recreação, tão somente para estar matando o tempo, sem ter um propósito, sem estar sendo direcionado ao processo ensino-aprendizagem.
Glauber Rocha chegou a declarar que o Cinema Novo era um fenômeno dos novos povos no mundo inteiro, não um privilégio brasileiro. A juventude que atuava no cinema acreditava que era necessário lutar contra o empobrecimento intelectual que dominava a população brasileira, tendo como arma uma arte com conteúdo, mais próxima do real e que pudesse ser feita com poucos recursos. Embora esses ideais fundamentais tenham se mantido em todos os filmes do movimento, historicamente o Cinema Novo é dividido em três fases, que se diferenciam em atmosfera, estilo e conteúdo. O que foi o movimento cinematográfico, suas principais características estéticas, filmes e cineastas mais importantes e suas influências para o cinema contemporâneo. Chamamos de cinema ou cinematografia à tecnologia que reproduz fotogramas de forma rápida e sucessiva criando a chamada “ilusão de movimento”, ou seja, a percepção visual de assistir imagens que se movem.