A brincadeira na Educação Infantil é uma atividade essencial para a criança, cedo ela pode se comunicar por meio de gestos, sons, e mais tarde representar um determinado papel social pelas lembranças simbólicas significadas pelas brincadeiras. Neste sentido, a contribuição da escola e família é essencial para o bom desenvolvimento dessa faixa etária, visando o êxito do ensino-aprendizagem. Algumas referiram-se à realização de oficinas como estratégia formativa, tanto para compreenderem os aspectos linguísticos que os jogos abordam e seus usos como estratégia didática, quanto para aprender a confeccioná-los, tendo mediação nessa produção. A formação foi mencionada, de forma assertiva, por nove professoras, embora outras também tenham se referido à falta de conhecimento didático para uma prática qualificada na alfabetização. Pouquíssimas professoras enfatizaram o aspecto fonológico, apenas cinco do total das entrevistadas o mencionaram, com maior ou menor ênfase.
Hora faziam as embaixadinhas sozinhos, hora em duplas e as vezes em pequenos grupos. Nessa época, brincavam sem regras, quantas pessoas quisessem, o tempo que quisessem e tocando na bola do jeito que quisessem. Com o passar do tempo, esse brincar de bola ganhou nome, regras, tempo de duração e em alguns estados do Brasil até uma competição com regras iguais para todos os participantes inscritos.
Diante do desafio da professora, quais seriam os mecanismos que a escola pode criar para provocar o interesse dos pais para participar da vida escolar dos filhos? Creditamos à escola a competência para pensar a relação família e escola sobre o desenvolvimento da criança e buscar parcerias em outras instituições que tratam da questão. Diante disso, as ações com jogos, devem ser criadas e recriadas, para que oriente à imaginação e estimule o desejo de jogar. Quando a criança brinca sem ter toda a informação sobre si mesma, ela automaticamente fornece várias informações a seu respeito ao educador para o seu acompanhamento. Portanto, o brincar é fundamental para estimular seu desenvolvimento integral, tanto no ambiente familiar, quanto no ambiente escolar, além de contribuir para a interação de si com o meio social. Fato é que os conflitos de concepção que se revelam nas políticas públicas, até então, não têm ajudado muito a sair dessa polarização.
Cabe ao professor fazer um movimento que proporcione esse conhecimento e estabeleça essa relação do estudante com o jogar. Os desafios que são proporcionados pelos jogos mobilizam, pois o interessado na busca de soluções ou de formas de adaptação a situações problemáticas, logo, conduzindo o jogador ao esforço voluntário. Essas atividades proporcionadas pelos jogos são, portanto, um eficiente recurso didático. Desta maneira nota-se que os jogos computadorizados desenvolvem o intelecto, moral, cognitivo e físico.
Aplicações da gamificação em crianças com dificuldade de aprendizagem
Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de um adulto. Apoie a negociação entre os grupos, para que todas as crianças possam decidir quais informações querem colocar coletivamente. Faça o registro utilizando um computador ou cartaz acessível para que te acompanhem enquanto escreve. Respeite a forma como se expressam e leve em consideração, além das falas, os gestos. Assim, tente interpretar as opiniões que surgem e confirme com elas se o que você escreveu está adequado. Gravar essa conversa pode te ajudar a comparar o que foi falado com o que foi escrito.
Transcrição da narração do vídeo 2
Aprender a jogar é aprender a viver”, ressalta o professor Cristiano Alberto Muniz. Nesta aula de Ciências, os alunos são divididos em grupos e têm de confeccionar diferentes jogos sobre os conceitos de Mendel sobre hereditariedade (fatores hereditários, segregação, gametas, fecundação). Depois, os grupos podem trocar de jogo entre si para conhecer o que foi construído pelos colegas. Ao final, todos podem compartilhar sua pesquisa prévia sobre modalidades de jogos – quiz, tabuleiro, jogos de cartas etc. e explicar como relacionaram os conceitos estudados em um desses formatos.
A partir de elementos baseados em jogos, é possível fazer com que o ensino estimule o uso da imaginação e suas poderosas ferramentas para contribuir no aprendizado, amadurecimento e evolução da pessoa. A gamificação na educação é um passo decisivo para o futuro do aprendizado no Brasil e no mundo. Inclusive, de acordo com um estudo da USP, a união de gamificação com métodos de psicologia mostrou bons resultados no engajamento e aprendizagem de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista .
Partindo do que diz a BNCC para a EI, o conhecimento vem com as experiências que cada criança vive dentro do contexto escolar. O professor deve ter o apoio e o respaldo da legislação em educação para fazer o planejamento de sua prática para o ensino na EI . Oliveira corrobora estudos de Vygotsky afirmando que na situação imaginária constituída na brincadeira, a criança define a atividade por meio do significado do brinquedo, o que é de suma importância para o desenvolvimento cognitivo dela. A autora ainda aponta o momento da brincadeira como sendo um processo de humanização no qual a criança aprende a conciliar a brincadeira de forma efetiva, criando vínculos mais duradouros.
É importante que na aplicação de jogos haja a mediação do professor para que a função lúdica não se sobreponha a função educativa, deve haver um equilíbrio entre essas duas funções gerando maior interesse nos alunos. A professora disse também desenvolver atividades lúdicas com seus alunos, e que mega roulette através dessas brincadeiras, busca ensinar números, fazer contação de histórias, utilizar o alfabeto móvel, promover oficina de fantoches e outros. A professora disse que as atividades lúdicas na sua prática estão previstas no seu planejamento que é uma exigência da direção da creche-escola.