Sua história remonta a séculos de transformação, desde suas origens como uma pequena área habitada por indígenas Tupi até se tornar um dos principais polos de valorização imobiliária e sofisticação da cidade. Na Barra, as ruas funcionam, prioritariamente, como canal de circulação, e menos como espaços de convivência e sociabilidade. Para sair dos condomínios, a opção é o automóvel, que pode levar a uma grande diversidade de restaurantes, shopping centers, casas noturnas, bares, cinemas e, claro, a praia.
O status que o bairro confere e a consequente valorização, sobretudo imobiliária, explicam o fato de muitos empreendimentos atribuírem seus endereços à Barra ou mesmo incorporarem o nome do bairro. O plano partia da Rodovia BR-101, que virou a Avenida das Américas – o grande eixo que cruzava a região e não poderia ser alterado. A ideia do urbanista era que essa avenida se mantivesse como uma via expressa, sem sinais de trânsito e cruzamentos, com passagens de nível a cada quilômetro, para viabilizar os retornos dos carros e a travessia dos pedestres – o que não aconteceu. Quando o assunto é curtir a noite, nada melhor do que aproveitar os diversos bares da movimentada Rua Olegário Maciel. Uma dica é chegar de metrô, pela estação Jardim Oceânico, e caminhar pela rua. Entre os locais mais conhecidos da região, estão o 399, que serve diversos drinks, como o de cachaça, canela e mel, além da cerveja sempre gelada.
Qual condomínio Anitta mora na Barra?
- Com isso, tanto o Recreio quanto a Barra não tiveram implementadas várias obras públicas fundamentais ao seu desenvolvimento apropriado.
- O sistema de metrô, que se estendeu até a Barra, também tem sido uma solução importante, permitindo que os moradores evitem o congestionamento e se desloquem rapidamente pela cidade.
- Quando foi se firmando como bairro, com a chegada de cada vez mais moradores, a área passou a se chamar Estácio em homenagem ao fundador da Cidade, Estácio de Sá.
Em função da fama e notoriedade destes nomes, certamente mais comentários são dispensáveis. Na parte baixa da Tijuca, próximo ao início da Rua Hadock Lobo, um grupo de jovens amigos se reunia para conversar na rua e em bares de alguma esquina da região. A atual Rua Hadock Lobo era chamada atto pininfarina Caminho do Engenho Velho para quem vinha da cidade.
Foi, mais tarde, convertida pela família Darke de Matos, proprietária do Café Globo, no bairro “Cidade Jardim Higienópolis”. O bairro deve seu nome à Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, uma das primeiras construídas na cidade no século XVIII, em torno da qual se consolidou o povoamento da região. A rainha Dona Carlota Joaquina, esposa de Dom João VI, comprou uma quarta parte do engenho onde havia uma casa de 15 quartos, próxima à atual Rua Dona Luísa. Com a construção da Estrada de Ferro Melhoramentos do Brasil (depois Linha Auxiliar) em 1892, foi implantada na região a estação Del Castilho, em homenagem a um engenheiro amigo de Paulo de Frontin.
Fica aqui nossa pequena homenagem para essa tão grande Tijuca que continua a produzir suas encantadoras histórias. A aldeia estaria localizada entre o sopé da vertente norte do Maciço da Tijuca, os manguezais do extinto Saco de São Diogo, nas proximidades da atual Praça da Bandeira, e a Enseada de São Cristóvão. Logo, concluímos que essa grande região era bem povoada e que a ocupações indígenas ficava em um ponto estratégico para a conquista e interiorização territorial.
No interior da reserva, localiza-se a Lagoa de Marapendi, utilizada para a prática de esportes náuticos, como canoagem, remo e vela. Em setembro de 2011 a Praia da Reserva passou a fazer parte do Parque Natural Municipal Barra da Tijuca Nelson Mandela, tornando-se uma Unidade de Conservação. Não possui favelas como a Zona Sul, havendo duas pequenas favelas, São Tilon e Vila Autódromo, que estão sendo removidas e as famílias realocadas em prédios residenciais novos. Ouça em voz altaPausarCom 14,4 km de extensão, a maior praia carioca encanta os que passam ao longo da Av. Outra importante instituição educacional e religiosa da Tijuca é o centenário Colégio Batista Shepard, inicialmente fundado em 1908 com o nome de “Colégio Batista Americano Brasileiro”. Visando a ampliação de suas atividades a escola adquiriu, em 1911, um terreno que pertenceu à chácara do Barão de Itacuruçá, na atual Rua José Higino, logo inaugura o Edifício Judson, no ano de 1917.
“Sorria, você está na Barra”: conheça a história da “Miami brasileira”
Sua origem é a implantação da Estrada de Ferro Melhoramentos do Brasil, depois chamada de Linha Auxiliar, em 1892. Nela, foi instalada a Estação Engenheiro Leal, companheiro de Paulo de Frontin e Magno de Carvalho, no início do século 20. A região era ocupada pelo Engenho Sapopemba (raiz achatada e trançada), fundado por Gaspar da Costa em 1612, e pela fazenda do Gericinó, na extensa baixada do Maciço do Gericinó. Com a chegada da Estrada de Ferro Central do Brasil, foi inaugurada, em 1859, a estação Sapopemba que, depois da instauração da República, passou a se chamar Deodoro em homenagem ao Marechal Deodoro da Fonseca. Derivado do tupi camury, que significa “mata com muitos mosquitos”, o nome designa o bairro e sua principal estrada de acesso.
AHistória Da Barra Da Tijuca – Expansão Comercial: De Grandes Shoppings a Centros Comerciais De Luxo
Com o crescimento da classe média alta e a crescente demanda por imóveis exclusivos, a Barra se tornou o local preferido para quem busca qualidade de vida, segurança e um ambiente de alto padrão. A paisagem moldada pelas lagunas, praias extensas e planícies abertas deu à região um potencial inexplorado por décadas, até que projetos urbanísticos visionários começassem a perceber ali um novo eixo de desenvolvimento para a cidade. Essa geografia estratégica criou as condições ideais para a implantação de grandes condomínios residenciais, centros comerciais, espaços de lazer e infraestrutura de serviços, tornando-se um modelo de crescimento planejado. A estrutura natural da Barra se tornou a base para o que hoje é um dos bairros mais valorizados e desejados do Rio de Janeiro – e essa história começa, essencialmente, pelo seu território.
A rápida expansão populacional e a constante construção de novos empreendimentos imobiliários resultaram em pressões urbanísticas que precisam ser cuidadosamente geridas. A Barra é um exemplo claro de como a urbanização acelerada pode criar problemas de mobilidade, infraestrutura e, especialmente, sustentabilidade ambiental. Na década de 1970, foi construída a Autoestrada Lagoa-Barra (incluindo um túnel acústico), que possibilitou o maior desenvolvimento, diminuindo o tempo de transporte para a zona sul da cidade do Rio. Nesse mesmo período, muitos condomínios que inspiraram os que vieram depois, foram construídos. A Praia da Reserva, também conhecida como Praia da Reserva de Marapendi, tem aproximadamente 8 km de extensão.
Alguns dos melhores shopping centers, cinemas e restaurantes do Brasil estão no bairro. Em 1900, parte da região doada aos beneditinos, em Jacarepaguá, foi vendida para a Empresa Saneadora Territorial e Agrícola S.A. A concentração de grandes extensões de terras em mãos de poucos foi uma das causas do crescimento tardio da área, além da dificuldade de acesso, por estar separada do restante do município por grandes cadeias montanhosas.
No anúncio abaixo, percebe-se que a Barra da Tijuca era também destino de pessoas escravizadas que conseguiam fugir de seu cativeiro, talvez pelo difícil acesso e pela grande extensão de suas terras, muitas delas desocupadas. Com o passar do tempo, os monges beneditinos foram vendendo parte das terras da Barra da Tijuca a particulares, provavelmente pela necessidade de capitalização, em virtude do custeio de suas atividades eclesiásticas. Os donos de algumas dessas propriedades publicaram anúncios nos classificados de jornais do século XIX, revelando uma mudança da cultura canavieira para o café e também o uso de mão de obra escravizada. As praias são usadas para a prática de ciclismo em suas ciclovias, surfe e inúmeros esportes aquáticos, havendo sempre competições em suas águas. A praia recebeu esse nome por estar situada ao longo da Reserva de Marapendi, uma área de proteção ambiental destinada à preservação da vegetação de restinga e de manguezal.
Isso inclui o uso de sistemas de monitoramento inteligente, a automação dos serviços urbanos e a implementação de infraestruturas verdes, que visam reduzir a pegada ecológica e melhorar a qualidade do ar e da água. Embora a Barra da Tijuca seja considerada uma das regiões mais promissoras para investimentos imobiliários no Rio de Janeiro, também existem desafios a serem considerados pelos investidores. Um dos principais obstáculos é o custo elevado das propriedades na região. Os imóveis de luxo, especialmente em áreas como o Península e o Jardim Oceânico, têm preços bastante elevados, o que pode afastar aqueles que buscam opções mais acessíveis.